Na Engenharia Florestal, temos duas linhas de projetos. Uma é relacionada ao uso de inoculantes para promover o crescimento de espécies de Pinus e Eucalyptus. Alguns trabalhos são desenvolvidos em viveiro, outros em campo. Ao longo de vários trabalhos, conseguimos identificar vários microrganismos que aumentam a produção de raízes e de parte aérea das plantas em até 50%!
Os testes são apoiados por empresas produtoras de inoculantes como a Biotrop e a Rizobacter. Temos também vários trabalhos em colaboração com a Universidade Federal do Paraná, referência nacional na área de Engenharia Florestal.

Natalia Martinazzo e Yanka Kondo preparando substrato para experimento de inoculação de Pinus no Viveiro Primon. Natalia atualmente é empresária (Biasi & Martinazzo – Engenharia e Soluções Ambientais) e Yanka é doutoranda na Universidade Federal do Paraná.

Anna Beatriz, aluna da Engenharia Florestal, conferindo o desempenho de Eucalyptus em resposta ao uso de inoculantes na Fazenda Ulisses Gaboardi Filho.
Outra linha de trabalhos é desenvolvida juntamente com a ATO Participações, do município de Curitibanos, liderada pela família Gaboardi. Um dos interesses da empresa é avaliar os efeitos do extrato pirolenhoso sobre espécies florestais e agronômicas, em experimentos em viveiro e em casa de vegetação. O extrato pirolenhoso é pouco estudado no Brasil e possui substâncias bioestimulantes, repelentes e fertilizantes.
Os estudos são conduzidos com apoio da Fazenda Ulisses Gaboardi Filho (em Celso Ramos) e do Viveiro Primon (Curitibanos). Somos o primeiro grupo do Brasil a realizar estudos a médio e longo prazo com o extrato pirolenhoso, e os resultados indicam grande potencial desse produto para enraizamento, crescimento em altura e diâmetro. A ATO Participações também apoia ativamente o GMicro com vagas de estágio, bolsas para pesquisa e apresentações de trabalhos em congressos.

Leticia Camargo acompanhando o crescimento de Eucalyptus grandis em resposta a aplicação de extrato pirolenhoso, na Fazenda Ulisses Gaboardi Filho.

Eduardo de Souza, aplicando extrato pirolenhoso (derivado da produção de carvão de Eucalyptus) sobre área com soja.